quinta-feira, 23 de junho de 2011

Aniversário de 60 anos de sacerdócio do Papa Bento XVI

Hoje, quinta-feira, dia de Corpus Christi, o Papa Bento XVI celebra 60 anos de sacerdócio!

Parabéns à fidelidade, perseverança e exemplo deste homem que é a cabeça da nossa Igreja.

Vamos nos lembrar dele nas missas de hoje para celebrar com ele esta data especial.


O valor do celibato
Por Christopher West
Tradução livre


Para entender o valor do celibate, nós devemos entender o valor do casamento. Por quê? Porque a Igreja se baseia no valor de qualquer sacrificio no valor daquilo que se sacrifice. Por exemplo, seria sem sentido para mim deixar de fumar na Quaresma. Fumar tem Zero valor para mim.



A Igreja coloca tão alto valor no celibate precisamente porque ela coloca o mesmo valor alto naquilo que se sacrifica – a união de sexos. No modo de vista Católico, a união do homem e da mulher em “uma carne” é um sagrado sinal da eternal união que nos espera no Céu (veja Ef 5, 31-32). Deus nos deu o desejo sexual, você pode dizer, para ser o combustível de um foguete que foi feito para nos levar às estrelas e além, para o eterno mistério da união de Cristo com a Igreja

Mas o que aconteceria se esses foguetes se tornassem invertidos, não mais apontando para o Céu, mas apontando para nós mesmos? Bem vindo para a queda da revolução sexual. A união dos sexos serve como um símbolo, um sinal para nossa última realização, mas é o princípio da nossa condenação quando adoramos ao sexo em si. A cultura de adoração ao sexo com certeza perdeu de vista o Céu.

Jesus diz que nós não seremos mais dados em casamento no céu (veja Mt 22, 30). Por quê? Porque nós não precisaremos mais de sinais nos apontando para o Céu, quando estivermos no Céu. O “casamento do Cordeiro” (Ap 19, 7) – a união de amor que sozinha pode satisfazer – sera eternamente consumada.

Por sua vez, jesus chama alguns para continuarem no celibato não pelo bem do celibate, mas “por amor ao Reino” (Mt 19, 12) – isso é, uma testemunha viva da união que nos aguarda no Céu. Autenticamente vivida, a vida de celibato proclama que, por mais bonita e maravilhosa que a união dos sexos seja, existe um amor maior, uma união maior que vale “vender tudo” por ela.

Faz todo o sentido que os padres sejam chamados a este nível de sacrifício. Num mundo que endeusa o sexo, nós precisamos desesperadamente da coragem testemunhada no celibato sacerdotal. Pois, quando é propriamente vivido, efetivamente reorienta nossos foguetes em direção ao Céu.

Um comentário:

odila disse...

Muito bom bella!!
Cada vez mais eu vejo bons motivos para me tornar um padre!!

Odilon